As
empreendedoras cearenses são sucessos total em seus negócios. Elas buscam a
capacitação, participam de projetos, tem acesso à linha de crédito e criam
produtos que o mercado necessita; batalham para o reconhecimento e ainda se tornam inspiradoras para outras pessoas.
A Junta
Comercial do Estado do Ceará (Jucec) fez um levantamento de dados e constatou
que em 2021, ocorreu significativo crescimento
de aberturas de pequenas empresas, e principalmente por mulheres. O boom foi
tão grande que foram quase 50% de novas empreendedoras. Em 2019, antes da
pandemia a Jucec observou também que nesse mesmo período já havia muitas
mulheres formalizando seus negócios, cerca de 45% de aberturas de novas empresas,
eram mulheres.
Exemplo de empreendedoras
No período da pandemia a empreendedora Christine Heleine, se viu encurralada e com seu negócio totalmente parado. Porém, ela não desistiu, estudou muito, se dedicou e se reinventou. Christine desenvolveu Gelatos Funcionais com ajuda de parceiros como: Nutricionistas e engenheiros de alimentos, e trouxe essa grande novidade para o mercado local que é um produto zero açúcar, não contém glúten, livres de corantes, aromatizantes e gordura hidrogenada, feito totalmente da fruta. “Pensei no público que busca um equilíbrio alimentar e no público que possui restrição alimentar" relata a empreendedora.
Já a artesã Soraia Ferreira Lima, que é cadeirante e mora em Pacatuba-Ce, faz biscuit há 18 anos, mas se formalizou em 2019, e hoje ela é micro empreendedora, participa de feiras e exposições e faz muito sucesso com seus produtos. Ela confecciona em casa os biscuits, divulga e vende os produtos através das redes sociais.
Pequenos negócios em alta
O
sonho das pessoas de classe menos favorecidas em serem empreendedores, está se
expandindo cada vez mais no Brasil. Isso porque a micro e pequenos negócios nos
últimos anos movimentou e esquentou o mercado com a chegada de novos
empreendedores.
Segundo
a administradora e consultora de pequenos negócios, Haline Cordeiro, a pessoa que
já tem certo conhecimento em um produto e quer se tornar um micro empreendedor,
as portas se abrem, e eles têm acesso à linha de crédito. Porém, ao mesmo tempo
em que essas pessoas abrem seus negócios, por ter apenas habilidades no ramo,
não quer dizer que a empresa dure muito tempo, pois o empreendedor precisa
entender de gestão. ”Essas empresas que permanecem apenas 2 anos, elas precisam
de sobrevivência e sustentabilidade e o negócio só pode ser sustentado se ele
tiver gestão financeira que envolve o marketing, equipe, tecnologia e logística”,
disse a consultora.
Ainda
de acordo com Haline, as pequenas empresas respondem por uma boa parcela do PIB
brasileiro. Os últimos números do SEBRAE apontam que a micro e pequena empresa
atendem praticamente 27% do PIB, e diferentemente do que pensamos os pequenos
negócios tem uma responsabilidade de colocar mais empregos de carteiras
assinadas no mercado do que as grandes empresas. E é desse modo que o Brasil
chegou a quase 9 milhões de micro e pequenas empresas. ”Ou seja, essas pequenas
empresas são grandiosas na economia do Brasil”, finaliza.
As pequenas empresas representam oportunidades
para pessoas que saíram dos empregos, e resolveram abrir um negócio que se
caracteriza pela inovação e necessidade do consumidor que até então, não era
percebida.
Por Ana Freires
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